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A tarefa de controlar pragas e doenças é constante. Todos os anos são contabilizadas diversas perdas nas lavouras, que são causadas por insetos ou microrganismos.
Seja por ação direta, como formigas, roedores e larvas que comem as culturas ou por mazelas, devido às mudanças climáticas ou causadas por outros animais, este é um problema global.
Segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), 75% dos alimentos produzidos mundialmente são gerados a partir de doze espécies de plantas e cinco espécies de animais.
E a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) estima que pragas e doenças sejam a causa da perda de cerca de 20 a 40% da produção agrícola mundial.
Números como estes mostram que a situação do sistema global de produção de alimentos se torna um pouco mais delicada. Juntamente com a produtividade, pragas e doenças comprometem a comercialização do que é produzido no campo, e, caso não haja o devido monitoramento do produto final.
Podemos usar como exemplo a ferrugem-da-soja, tipo de fungo que se espalha pelo ar e atinge as folhas da soja, fazendo com que as plantas produzam grãos em menor quantidade.
Outro exemplo é o carrapato Rhipicephalus microplus, ou carrapato-de-boi, que além de transmitir agentes patogênicos e causar a diminuição da produção de leite, em altas infestações também provoca lesões no corpo do animal.
Nossos especialistas prepararam um conteúdo sobre controle de pragas, doenças e plantas invasoras em pomar citrícola. Salve para ler depois:
• Manejo do pomar x resíduos de pesticidas em citros
Para proteger a produção rural, o produtor pode fazê-lo de formas variadas, e na maioria das vezes, utilizando duas ou mais soluções em conjunto: continue a leitura para reforçar a importância do MIP - Manejo Integrado de Pragas.
O Manejo Integrado de Pragas, ou MIP, é um conjunto de medidas para múltiplo controle de pragas e doenças e tem como fundamento o controle ecológico. As estratégias de MIP buscam desenvolver formas de controle que causem o mínimo possível de interferência no ambiente.
O propósito do MIP, ao contrário do que se pensa, não é eliminar os agentes causadores de doenças, mas diminuir a sua população.
Desta forma é possível permitir que os seus inimigos naturais permaneçam na lavoura, realizando a predação, possibilitando o equilíbrio natural causado pelas pragas e também pelo uso de defensivos agrícolas.
Existem diversas formas de combate a pragas e doenças, e neste texto vamos citar as que são mais comuns ao produtor rural. Continue a leitura!
Já que o assunto é o combate destes agentes prejudiciais às lavouras, temos dois temas que estão diretamente ligados a esse controle:
• Tudo o que você precisa saber sobre defensivos agrícolas
• Saiba como aplicar defensivos agrícolas corretamente
Dentre as várias formas de controle de pragas, temos:
Existem plantas que desenvolveram mecanismos de defesa que as tornaram mais resistentes ou tolerantes a doenças e predadores. Algumas delas repelem naturalmente estes invasores e outras deixam de ser preferidas por insetos e outras ameaças.
Dentre outras vantagens, sementes resistentes são mais fáceis de se usar, pois possuem baixo custo, oferecem baixo impacto cumulativo sobre a praga e, consequentemente, impacto ambiental negativo mínimo.
Além disso, possuem compatibilidade com outras táticas de controle que iremos citar.
Porém, o desenvolvimento de sementes resistentes a pragas exige certo tempo e investimentos que, nem sempre, são permanentes.
Aplicar determinadas práticas agrícolas faz com que a plantação seja menos suscetível às infestações. Ao selecionar bem as áreas de plantio, realizar o plantio de culturas-armadilhas e o ajuste do plantio e da colheita em época menos favorável ao ataque de agentes inimigos, o produtor reduz a quantidade de casos de infestação.
Outra prática agrícola bastante comum é a rotação de culturas. Ela consiste em alternar, ordenadamente, diferentes espécies vegetais em determinado espaço de tempo, na mesma área e na mesma estação do ano.
Com a alternância das culturas, evita-se que pragas e doenças se desenvolvam nas plantas.
Uma das estratégias de controle é a utilização de barreiras físicas. Valas e coberturas plásticas, por exemplo, dificultam que insetos vão até as culturas. Além disso, técnicas como armadilhas plásticas e fitas adesivas são bastante utilizadas.
Existe também a redução da infestação através da destruição ou podagem de plantações que tenham sido fortemente infestadas, e também a eliminação de restos de culturas contaminadas.
A utilização de defensivos naturais, ou bioinsumos nas lavouras, consiste na utilização de inimigos naturais de macro e microrganismos danosos às culturas para redução dos ataques e equilíbrio da plantação.
Utilizar inimigos naturais como estratégia tem se tornado um tema cada vez mais discutido no agronegócio, mostrando-se importantes ferramentas no manejo de pragas.
Nós também já falamos sobre defensivos agrícolas naturais em nosso blog. Temos um texto exclusivo sobre o assunto. Salve para ler mais tarde:
• Defensivos agrícolas naturais: produza com qualidade e segurança
Do ponto de vista do MIP, a utilização de defensivos agrícolas químicos deve ser aplicada apenas quando as estratégias anteriores não apresentarem eficácia no controle da infestação.
Porém, o uso de defensivos químicos ainda é o meio de controle mais eficaz, como, por exemplo, nas plantações de soja.
Em caso de utilização de defensivos químicos, é preciso ter atenção à procedência do produto. Defensivos autorizados possuem autorização de três importantes órgãos oficiais. Dentre outros fatores, o produtor também deve:
• Escolher o tipo certo de agrotóxico para a cultura;
• Verificar a dosagem e o tempo de carência de aplicação e orientações de aplicação;
• Utilizar os equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados;
• Atenção às instruções de recolhimento da embalagem.
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As formas de controle de pragas citadas são estratégias preventivas e também de refreamento de infestações nas culturas. O produtor rural não precisa utilizar apenas uma por vez, mas sim duas ou mais em conjunto para garantir uma produção saudável e de qualidade.
Utilizar elementos tecnológicos como ferramentas de controle de aplicação de defensivos e gestão do campo, tornam o processo produtivo mais otimizado.
O agricultor também deve realizar o monitoramento de resíduos de pesticidas e também microbiológico, para garantir a distribuição de insumos adequados para a indústria de alimentos.
Fale com nossa equipe de especialistas sobre nossas análises de resíduos de pesticidas e análises microbiológicas em alimentos.
Até a próxima!