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As técnicas empregadas nos diferentes sistemas produtivos agrícolas são aprimoradas constantemente à medida que novas necessidades surgem. Com isso, o aumento das fronteiras agrícolas vem acompanhado, dentre outros fatores, da demanda por água.

 

Por outro lado, o regime hídrico não é uniforme em todo o território nacional e pode sofrer alterações ao longo do tempo, fazendo com que a agricultura irrigada seja indispensável.

 

Na agricultura irrigada, não apenas a quantidade de água disponível para uso é importante, mas também a sua qualidade para que resulte na segurança dos alimentos e do meio ambiente. A captação da água utilizada nesse modelo de produção agrícola pode ser feita em poços ou diretamente de mananciais e uma ideia comumente verificada é a de que a água captada através de poços está livre de contaminantes.

 

Independente de qual seja a forma de captação, os riscos de contaminação são sempre existentes e, dessa forma, a importância de conhecer a qualidade da água se justifica pela possibilidade de identificar eventuais contaminantes com potencial para causar impactos negativos à lavoura e sua produtividade, ao meio ambiente e à saúde dos consumidores finais. Nesse sentido, é preciso ter atenção sobre os aspectos químicos, físicos e microbiológicos da água.

 

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Aspectos químicos

Ao se tratar dos aspectos químicos, uma maior diversidade de problemas surge:

 

A salinidade elevada faz com que a concentração de sais no solo também aumente, interferindo sobre a capacidade de absorção de nutrientes das plantas;

 

Alguns íons, quando em concentrações elevadas, podem se tornar tóxicos aos cultivares;

 

E o pH, quando alcalino, pode acelerar a degradação de alguns defensivos químicos, reduzindo seus efeitos.

 

Entretanto, o que causa maior preocupação é a presença de pesticidas. Seja em uma lavoura ou em uma propriedade de menor área, existe um planejamento quanto ao uso de defensivos, em termos de quais e quanto serão empregados.

 

Sendo assim, ao utilizar uma água que esteja contaminada com esses componentes, perde-se o controle quanto ao planejamento e os efeitos indesejados podem ser sentidos, a exemplo de desequilíbrios ecológicos, intoxicação e comprometimento da produção.

 

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Aspectos físicos

A água que apresenta alta concentração de sedimentos pode causar o entupimento da tubulação, prejudicando severamente a produtividade da lavoura.

 

Tais prejuízos podem ser pontuais ou até mesmo comprometer a viabilidade da produção, dependendo da técnica de irrigação adotada e do teor desses materiais presentes na água. Nesse sentido, o prejuízo fica restrito ao produtor.

 

Aspectos microbiológicos

Por fim, mas não menos importante, os aspectos microbiológicos da água também devem ser considerados. A água, por ser um veículo disseminador de doenças, pode conter agentes patogênicos que devem ser identificados e tratados antes de seu uso na irrigação.

 

Ao ter esses cuidados, será possível evitar riscos à saúde dos produtos consumidos oriundos destes sistemas agrícolas. Tendo isso em vista, fica claro que realizar o monitoramento da qualidade da água utilizada para irrigação pode evitar uma série de complicações.

 

A viabilidade da lavoura também é influenciada caso tais cuidados não sejam tomados, por isso, a preocupação com o meio ambiente e a saúde humana são de extrema importância.

 

Dessa maneira, ao realizar o monitoramento da qualidade da água com as análises adequadas, diversas vantagens podem ser obtidas e compartilhadas entre produtores, consumidores e meio ambiente.

 

Continue acompanhando nosso blog para saber mais sobre análises de resíduos!


 

Rafael Rolim
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