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Análise de
Alimentos
Análises
Ambientais
Agrícolas
A exportação de alimentos exige muito mais do que simplesmente produzir em escala.
Para acessar mercados internacionais, é imprescindível demonstrar que seus produtos atendem às exigências sanitárias, químicas, microbiológicas e regulatórias impostas por diferentes países e blocos econômicos.
Sem isso, uma remessa pode ser recusada, rejeitada ou até destruída, causando prejuízo financeiro, danos à imagem e bloqueios futuros de mercado.
No Brasil, preparar alimentos para exportação envolve diversas etapas e análises obrigatórias.
Vamos aos principais requisitos que sua empresa deve atender: 1. Habilitação do estabelecimento exportador
Antes mesmo das análises laboratoriais, é necessário que a planta exportadora esteja aprovada pelos órgãos competentes. Para produtos de origem vegetal ou animal, isso inclui habilitação junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF, no caso de produtos de origem animal) ou a inspeção vegetal correspondente no MAPA para vegetais. Essa habilitação garante que as boas práticas de fabricação (BPF), condições de higiene, infraestrutura e rastreamento básico estejam de acordo com padrões exigidos pelo mercado importador.
2. Análises microbiológicas
Entre as exigências internacionais mais comuns estão os testes para: • Patógenos como Salmonella, Listeria monocytogenes, Escherichia coli, Staphylococcus aureus, entre outros. • Contagens de coliformes totais e fecais. • Detectação de microrganismos indicadores de higiene e de contaminação pós-processamento.
Essas análises garantem que o alimento foi processado, armazenado e transportado sem contaminações microbiológicas que coloquem em risco o consumidor ou que façam reprovar a exportação. 3. Análises de resíduos de defensivos, agrotóxicos e pesticidas
Exigido quase sempre pelos mercados externos. Inclui:
•Testes de resíduos de pesticidas (defensivos agrícolas) para verificar se estão abaixo dos Limites Máximos de Resíduo (LMR) permitidos tanto pela Anvisa, MAPA, quanto pelas normas internacionais (Codex, União Europeia, entre outros). • Verificação de ativos proibidos ou não autorizados para uso na cultura específica. • Monitoramento de resíduos múltiplos, visto que muitos mercados exigem análise de vários pesticidas em uma mesma amostra.
No Brasil, por exemplo, o Programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA) monitora alimentos vegetais para resíduos químicos, analisando dezenas ou centenas de pesticidas diferentes.
4. Análises de contaminantes químicos e físicos
• Metais pesados como chumbo, cádmio, mercúrio, arsênio etc: trazem risco à saúde mesmo em baixas concentrações.
• Micotoxinas: especialmente em grãos, café, produtos secos, por exemplo, aflatoxina, ocratoxina e DON que têm regulamentações específicas no Codex Alimentarius e em muitos países importadores.
• Aditivos e conservantes: verificar se há uso permitido, se o alimento respeita os limites legais.
• Resíduos industriais ou ambientais: poluentes que podem vir de solo, água ou ar, dependendo da cadeia produtiva.
5. Análises físico-químicas e de rotulagem
Muitos países exigem que, além de análises de contaminação, o produto tenha: • Composição nutricional declarada (proteínas, gorduras, carboidratos, açúcares etc.) conforme as exigências do país importador.
• Propriedades físico-químicas como pH, umidade, solúveis, cinzas, atividade de água etc., para garantir estabilidade, durabilidade e segurança do alimento.
• Provas de que os processos industriais mantêm os padrões de qualidade consistentemente, como Boas Práticas de Fabricação, controle de temperatura, higiene, processamento.
6. Certificação sanitária e documentos complementares obrigatórios
Além das análises laboratoriais, para exportar é necessária:
• Certidão de Venda Livre para Exportação de Alimentos (CVLEA) emitida pela Anvisa quando exigida pelo país importador. • Certificado Fitossanitário para produtos vegetais, que comprove ausência de pragas ou agentes fitopatogênicos, exigido em muitos mercados internacionais. • Certificado sanitário internacional ou equivalentes para produtos de origem animal, emitidos pelo SIF ou órgão equivalente. • Registro ou acreditação do laboratório que emite os laudos: muitas normas ou mercados não aceitam resultados de laboratórios não acreditados (ISO/IEC 17025) ou sem credencial equivalente.
7. Conformidade com regulamentos específicos do país importador
Cada mercado pode impor requisitos adicionais. Por exemplo: • União Europeia: LMRs próprios, padrões de micotoxinas (como regulamentos EC), práticas para sustentabilidade, rastreabilidade. • Países Árabes ou Ásia: podem exigir certificações Halal, Kosher, ou requisitos microbiológicos, químico diferentes. • Estados Unidos (FDA): padrões microbiológicos, rejeição de uso de determinados ingredientes, normas de rotulagem, práticas de importador.
É fundamental conhecer antecipadamente os requisitos específicos do destino da exportação para fazer o planejamento das análises.
Exportar alimentos não é apenas uma questão de produção ou escala, é garantir que todos os pontos de controle estejam bem definidos, auditáveis e aceitos.
As análises obrigatórias mencionadas (microbiológicas, resíduos de pesticidas, contaminantes químicos, físico-químicas, documentos sanitários etc.) compõem um pacote que protege sua marca, evita rejeições, multas, recall e abre oportunidades de mercado.
Para que essa operação seja tranquila, algumas práticas são essenciais:
• Utilizar laboratórios acreditados (ISO 17025 ou equivalente).
• Planejar as análises desde cedo, antes da colheita ou processamento.
• Fazer amostragens representativas.
• Verificar requisitos específicos do país importador.
Na AgroSafety, ajudamos sua empresa com todas essas etapas: oferecemos suporte técnico para entender os requisitos importadores, realizamos todas as análises obrigatórias com credibilidade e entregamos laudos aceitos internacionalmente. Assim, exportar não é um risco, é uma estratégia de crescimento seguro.