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Análise de
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O Bacillus cereus pertence ao gênero Bacillus e à família Bacillaceae, que também inclui os gêneros Sporolactobacillus, Clostridium e Desulfotomaculum. É uma bactéria ubíqua, Gram-positiva e aeróbica facultativa, e assim como a maioria das bactérias do gênero Bacillus, são agentes patogênicos em humanos.
No Brasil, esta bactéria é considerada a 4º causadora de surtos. Sua presença está associada ao consumo de uma ampla gama de alimentos, como, por exemplo:
• Alimentos à base de carne;
• Produtos de confeitaria;
• Pratos prontos para consumo;
• Alimentos crus e frescos;
• Ingredientes exóticos;
• Produtos secos, e;
• Alimentos desidratados.
Com formato cilíndrico, o Bacillus cereus produz diferentes toxinas que geram dois tipos de infecções alimentares: a síndrome diarreica e a síndrome emética. Sabe quais os males à saúde humana que cada síndrome causa? Continue a leitura para conhecer e saber identificar os sintomas!
Para ler mais tarde:
• O que você precisa saber sobre Salmonella spp.;
• Um perigo chamado E. coli.
Os sintomas da síndrome diarreica, ou síndrome da diarreia, surgem entre 6 a 24 horas após o consumo de alimentos contaminados, e os sintomas são:
• Diarreia;
• Dores abdominais;
• Vômito;
• Náusea.
No caso da síndrome emética, a toxina é pré-formada no alimento, e os sintomas surgem entre 1 a 6 horas após o consumo de alimentos contaminados. Os sintomas são:
• Náusea;
• Vômito.
E para que ocorra a contaminação dos alimentos e, consequentemente de quem produz e consome, é preciso algumas condições para o crescimento do Bacillus cereus. A seguir você confere a importância do manuseio correto dos alimentos, e das Boas Práticas de Fabricação.
As condições favoráveis para o crescimento do Bacillus cereus são temperaturas entre 28-35°C, pH entre 4,9-9,3 e concentrações salinas de até 7,5%. Os alimentos são contaminados durante o manuseio, processamento, estocagem ou distribuição. Ou seja, equipamentos e utensílios que passam por processos de limpeza e sanitização inadequados, e que são utilizados no pré-preparo, preparo, cocção e distribuição dos alimentos, se tornam fontes de contaminação dos alimentos.
Além do atendimento às legislações, a implantação das Boas Práticas de Fabricação ajudam a evitar a contaminação, não apenas por Bacillus cereus, mas também de outros microrganismos que podem estar presentes na produção de alimentos.
Para reforçar os cuidados no processo de fabricação, a RDC 331 exige que sejam feitas, periodicamente, análises microbiológicas. Desta forma, os alimentos são mantidos dentro dos padrões microbiológicos da Instrução Normativa 60.
Fale com nossa equipe de especialistas sobre a nova RDC, a Instrução Normativa 60, e sobre como evitar contaminações microbiológicas em sua produção!
As Boas Práticas de Fabricação são um conjunto de medidas que, bem aplicadas, ajudam a evitar perdas no processo produtivo, além de perdas financeiras. Existem também outras formas de garantir mais qualidade para a sua produção. Veja logo abaixo:
A Organização Mundial da Saúde (OMS) lista algumas recomendações para o preparo seguro de alimentos, para que se evite a contaminação e proliferação de bactérias são:
• Escolha de alimentos processados de forma higiênica;
• Cozinhar bem os alimentos;
• Consumir imediatamente alimentos cozidos;
• Armazenar alimentos cozidos de forma refrigerada;
• Reaquecer alimentos cozidos suficientemente;
• Evitar contato entre alimentos crus e cozidos;
• Lavar as mãos frequentemente;
• Manter as superfícies da cozinha limpa;
• Manter os alimentos fora do alcance de insetos, roedores e outros animais;
• Utilizar água potável.
Leia também:
• Indústria 4.0 e o impacto tecnológico na produção de alimentos;
• Salmonella e tomate: entenda os riscos desta contaminação biológica.
Continue acompanhando nosso blog para saber mais sobre os benefícios da análise de resíduos em alimentos!
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