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“Superbactérias” ou “Superbugs” em inglês, também chamadas de “bactérias resistentes” são bactérias que resistem ao tratamento de antibióticos, onde estas bactérias passam por mutações naturais, pois os medicamentos exercem uma pressão seletiva sobre elas, e as que conseguem sobreviver, se multiplicam e vão passando seu gene para suas descendentes com esta resistência, chamada “Resistência Bacteriana” ou “RAM” em inglês.
Isto ocorre devido ao uso inadequado de antibióticos, seja pelo uso frequente ou em doses superiores à recomendada ou interrompendo o tratamento sem recomendação médica.
Estes tipos de bactérias resistentes, tem sido encontrada com mais frequência em hospitais, o que torna uma ameaça para pacientes debilitados; no entanto, especialistas afirmam que o crescimento do número de infecções é decorrente da falta de higiene ou saneamento básico.
A Organização Mundial da Saúde “OMS” declarou que a RAM é uma das 10 principais ameaças globais à saúde pública que a humanidade enfrenta, e por esta razão, em 2015 implementou um plano de ação global, que tem a participação de mais de 100 países com planos nacionais para obtenção de dados e apoio na tomada de decisões.
A resistência antimicrobiana ocorre naturalmente ao longo do tempo normalmente de alterações genéticas e estes organismos resistentes aos microrganismos são encontrados em pessoas, animais, alimentos, plantas e no meio ambiente (água, solo e ar) e podem propagar-se de pessoa para pessoa ou entre pessoas e animais.
Os principais impulsionadores da resistência microbiana é o uso indevido e excessivo de antimicrobianos, a falta de acesso a água potável, saneamento e higiene para humanos e animais, precária prevenção e controle de infecções e doenças em estabelecimentos de saúde e fazendas; falta de consciência e conhecimento e falta de cumprimento à legislação.
Os riscos são muito elevados; além da morte e da invalidez, a doença resulta em internações mais longas, com necessidades de medicamentos mais caros e desafios financeiros aos afetados.
A OMS divulgou recentemente um relatório contendo uma lista com os 12 microrganismos resistentes a antibióticos mais perigosos a saúde humana. Eles dividiram em 3 categorias de acordo com a urgência por demanda de novos antibióticos, que são: crítico, alto e médio.
Segue abaixo a lista por categoria e respectivas causas/doenças:
Prioridade 1 - Crítico:
Acinetobacter baumannii – infecções hospitalares em geral
Pseudomonas aeruginosa – infecções hospitalares em geral
Enterobacteriaceae – infecções hospitalares em geral
Prioridade 2 - Alto:
Enterococcus faecium – infecções hospitalares em geral
Staphylococcus aureus – infecções cutâneas e sanguíneas, pneumonia
Helicobacter pylori – úlceras no estômago e câncer
Campylobacter spp. – diarreia
Salmonellae – diarreia
Neisseria gonorrhoeae – gonorreia
Prioridade 3 - Médio:
Streptococcus pneumoniae – pneumonia
Haemophilus influenzae – meningite, pneumonia em crianças, infecções sanguíneas
Shigella spp. – diarreia
Embora a principal fonte de contaminação das superbactérias é em ambiente hospitalar, elas também podem ser contraídas de alimentos contaminados como frutas, verduras, legumes e carnes de origem animal.
De acordo com dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), cerca de 70% dos antibióticos são destinados à agricultura e pecuária o que faz com que os cuidados devem ser intensificados em carnes e derivados de produtos de origem animal, embora os produtos de origem vegetal devem ter seus cuidados principalmente no controle e uso de água potável, seja na agricultura ou em produtos minimamente processados.
Embora não estejam no grupo dos 12 microrganismos de risco da OMS, as duas superbactérias de maior risco em alimentos são a E. coli. e a Salmonella spp.
Estudos recentes realizados na Espanha apontam que 40 em cada 100 amostras de produtos de carne escolhidos aleatoriamente em supermercados continham cepas de E. coli multirresistentes e cepas de E. coli capazes de causar infecções graves.
A Salmonella spp é mais conhecida de relatos como superbactérias por casos emblemáticos principalmente nos EUA e recentes estudos continuam apontando para este potencial risco, principalmente frutas, legumes e vegetais que alguns deles são consumidos in natura e poderem ser uma fonte de contaminação por contato com o solo, esterco, água ou manipulação pessoal.
A organização mundial da saúde elaborou uma cartilha muito interessante chamada:
Você sabia que superbactérias podem ser encontradas nos alimentos?
(tradução do original: Did you know tha superbugs can be found in food?)
Link: www.who.int/publications/i/item/WHO-NMH-FOS-FZD-17.7
Nela contém de forma ilustrativa e simples de entender:
- Onde elas se encontram;
- As boas, as más e as perigosas;
- O que elas causam;
- As formas mais comuns de contaminação;
- Como podemos ser contaminados;
- O que devemos fazer para se proteger de superbactérias que podem estar nos alimentos.
1 – Siga as 5 chaves para alimento seguro
* Mantenha limpo;
* Separar cru e cozido;
* Cozinhe bem;
* Mantenha os alimentos em temperatura segura;
* Use água e alimentos de boa precedência.
2 – Escolha alimentos sem o uso rotineiro de antibióticos
A Agrosafety, tem como missão promover a segurança alimentar, fornecendo serviços de análises de resíduos e contaminantes químicos; para isto, conta com uma equipe de consultores que visam promover o entendimento dos principais riscos à saúde alimentar, legislações vigentes e orientar nossos clientes no que devem fazer para terem um alimento sem risco.
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