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A partir da década de 80 as mudanças nos hábitos de consumo, a popularização de embalagens e produtos descartáveis e o crescimento da geração de resíduos geraram o despertar da conscientização da sociedade brasileira quanto à necessidade de preservação ambiental.
Em um desejo voluntário de encontrar uma solução para as embalagens, profissionais da indústria se reuniram e começaram a discutir alternativas para a reciclagem das embalagens descartadas.
Após uma série de estudos e a criação de uma legislação, o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV) nasceu em 14 de dezembro de 2001.
A contribuição do inpEV não é só para a agricultura, mas também para a sociedade brasileira, através de um sistema que é uma referência mundial em logística reversa das embalagens de resíduos químicos.
Neste texto você vai saber mais sobre:
• O que é logística reversa;
• inpEV e sustentabilidade;
• inpEV e Agrosafety.
Continue a leitura para saber mais sobre sustentabilidade e inovação no agronegócio.
Uma inovação chamada logística reversa
Antigamente, a maioria dos agricultores não tinham solução de descarte. Por isso, seguiam a recomendação de abrir valas, impermeabilizar, enterrar e queimar as embalagens. Mas isso era impraticável. Se hoje a prática continuasse, não teríamos mais áreas de plantio no Brasil.
A logística reversa de embalagens é um processo obrigatório para todo produtor rural que faz uso de defensivos agrícolas. O agricultor tem a obrigação de lavar, inutilizar, armazenar e devolver as embalagens vazias aos canais de distribuição ou cooperativas agrícolas.
As indústrias de fabricação, representadas pelo inpEV, recolhem estas embalagens e dão a elas um destino, seja transformando-as em novas embalagens ou incinerando.
Outro tema que está ligado com a sustentabilidade é o ESG. Sabe o que é? Salve nosso texto sobre tudo o que você precisa saber sobre ESG para ler depois!
Antes da logística reversa, as embalagens ficavam expostas nos campos, causando preocupações de potenciais contaminações dos solos e rios. Afinal, elas ficavam expostas, muitas vezes, de maneira inadequada. Em alguns casos, alguns agricultores acabavam até mesmo reutilizando as embalagens.
De 2002 até o momento o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias já retirou mais de 630 mil toneladas de embalagens dos campos. A retirada ajudou a reduzir a emissão de mais de 820 mil toneladas de dióxido de carbono na atmosfera.
É como se o inpEV tivesse ajudado a evitar o corte de mais de seis milhões de árvores.
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A contribuição do Instituto se estende à diminuição da extração de recursos naturais e redução do uso de energia. Quando se parte para reciclar e produzir uma embalagem de uma resina já existente, economiza-se uma série de recursos.
No balanço da ecoeficiência, com números como a redução de 820 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2), é como se o Instituto tivesse deixado de explorar mais de um milhão e oitocentos mil barris de petróleo.
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O inpEV nasceu do sonho de se tornar um centro de excelência e referência. Desde o planejamento focou em questões do uso seguro do produto, do nascedouro até o ciclo de vida.
Sendo assim, o Instituto conta com a parceria da Agrosafety para o monitoramento dos resíduos nas embalagens de defensivos e o monitoramento das normas de logística reversa e tríplice lavagem. O desenvolvimento e a tecnologia estão em constante evolução, fortalecendo a parceria entre inpEV e Agrosafety.
Continue acompanhando nosso blog para saber mais sobre monitoramento de resíduos químicos.
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