Seu navegador está desatualizado!

Atualize o seu navegador para uma melhor visualização do site. Atualizar agora!

X

A penicilina é um antibiótico que foi descoberto acidentalmente por Alexandre Fleming em 1928. Enquanto estudava bactérias do gênero Staphylococcus, Alexandre notou que havia crescimento de um bolor que inviabilizava a bactéria.

 

Este bolor era um fungo anamórfico, chamado Penicillium chrysogenum

 

Em 1941, após a descoberta de que a penicilina eliminava diversas bactérias, foram desenvolvidos métodos para a produção em larga escala, disponíveis para humanos e animais.

 

No Brasil não existem estudos estatísticos a respeito da quantidade de antibióticos comercializada com destino à produção animal, e ainda há poucos estudos sobre os impactos à saúde humana e ao ambiente causados pela presença de resíduos de antibióticos de uso veterinário.

 

Porém, reuni as principais informações sobre os impactos da penicilina, e trouxe para você. 

 

Separei dois textos para você ler depois:

Para que serve o Glifosato?

Regulamentações vigentes para análise de resíduos em alimentos.

 

Penicilina em animais e impactos no meio ambiente 

Em animais, os antibióticos são utilizados continuamente em rações para finalidade terapêutica ou na profilaxia. São aplicados para tratamento de infecções e para manter a qualidade da flora gastrointestinal dos animais. 

 

O uso de antibióticos em animais é feito na nutrição animal com os objetivos: 

Aumentar a taxa de produtividade e crescimento;

Aumentar a eficiência alimentar;

Diminuir a taxa de mortalidade;

Elevar a resistência a doenças, e;

Melhorar a saúde dos animais.

 

Leia também:

• Rastreabilidade no agronegócio: uma vantagem para a cadeia produtiva.


 

Estes resíduos de antibióticos estão presentes em ambientes aquáticos e terrestres. Eles atingem diretamente ambientes terrestres através de excreções animais ou uso de esterco animal no solo. 

 

Nos ambientes aquáticos, a contaminação acontece por meio da liberação direta em águas para nutrição de peixes. Estes resíduos também estão presentes em alimentos e na água.

 

Por este motivo, se estabelecem limites aceitáveis de ingestão diária, o IDA, e a partir disso se determina os limites máximos de resíduos, o LMR, permitido nos alimentos. 

 

Outro parâmetro importante é o Período de Carência, que é o prazo de espera para que o antibiótico seja eliminado do organismo animal após a ultima aplicação, até que os tecidos ou produtos de origem animal estejam seguros para o consumo humano.

 

Impactos negativos na saúde humana

Mesmo com os níveis dentro das normas vigentes, ou com níveis indetectáveis, existem chances de exposições crônicas a antibióticos, e a contínua ingestão de produtos pode ocasionar resistência bacteriana, e problemas à saúde humana. Estes problemas podem ser: 

 

Alergias (se presente no leite, a penicilina pode induzir a reações alérgicas em pessoas sensíveis);

Efeitos imunopatológicos e citotóxicos;

Aumento do risco de desenvolvimento de câncer e alteração da composição microbioma humana, especialmente microbioma intestinal.

 

Uso consciente para a segurança do alimento

Os resíduos de penicilina podem ser encontrados em alimentos de origem animal, provenientes de animais que receberam antibióticos por via injetável ou oral, e normalmente, aparecem em concentrações baixas em carnes, leites, ovos e mel.

 

O uso de medicamentos com descumprimento das instruções, utilização em espécies não autorizadas, aplicação pelas vias de administração errada ou não aprovada, e falhas durante os procedimentos de preparo da alimentação animal e entre outros são as causas de resíduos de antibióticos em alimentos.

 

Como prevenção ao consumo de alimentos com resíduos de antibióticos veterinários, deve ser realizado o uso racional de medicamentos, fiscalização dos alimentos, comércio de alimentos de fontes conhecidas e consumo de alimentos seguros.

 

Saiba mais sobre:

Defensivos agrícolas naturais;

Indústria 4.0.

 

Continue acompanhando nosso blog para saber mais sobre os benefícios da análise de resíduos em alimentos!

 

Siga a Agrosafety nas redes sociais:

Facebook  - Instagram LinkedIn. 

 

 

Lorena Caroline
Leia também