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O termo metal, refere-se a uma classificação atribuída para 94 elementos químicos da tabela periódica que possuem algumas características em comum, como: são ótimos condutores de calor e eletricidade, são sólidos à temperatura ambiente, com exceção ao mercúrio (Hg), maleáveis, brilhantes, mas sobretudo possuem uma capacidade de perderem elétrons e se transformar-se em cátions, o que dá a estes elementos uma característica de enorme importância e necessários para uma vida saudável.
Estes são alguns bons exemplos da presença de metais no organismo humano:
• Cálcio: fundamental na composição da estrutura óssea e no esmalte dos dentes;
• Ferro: responsável pelo transporte e absorção de oxigênio no sangue;
• Sódio e Potássio: fundamentais de manter o equilíbrio de sal e água por meio das membranas celulares;
• Níquel, Cobalto e Manganês: responsáveis em regular a produção de energia do corpo humano por intervenção de processos metabólicos.
No entanto, muitos metais podem ser tóxicos por interagirem com substâncias químicas presentes no corpo humano e comprometer algumas funções vitais. Eles fazem parte do nosso dia a dia, pois estão presentes em diversos produtos que utilizamos, podendo contaminar alimentos e água, destinadas para o consumo humano. Os danos à saúde humana podem variar de acordo com a faixa etária, do grau de exposição e qual metal tóxico que o organismo foi exposto.
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• Regulamento Técnico MERCOSUL;
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Os metais de maior toxicidade são chamados de metais pesados. Embora não haja um consenso sobre a definição deste termo, pode-se dizer que são elementos químicos que possuem alta densidade, e são altamente tóxicos, mesmo em baixas doses, como: o Cádmio, o Chumbo, o Arsênio, o Mercúrio, Bário, Cromo e Alumínio, cujos sintomas mais graves a saúde humana você confere nos tópicos a seguir:
• Cádmio Problemas pulmonares, enfraquecimento dos ossos e doenças renais;
• Chumbo Infertilidade masculina e aborto em gestantes;
• Arsênio Câncer na bexiga, pulmão, pele e fígado;
• Mercúrio Problemas no cérebro, rins e memória; e alterações na audição e visão;
• Bário Não causa câncer, mas propicia o surgimento de sintomas parecidos com de câncer;
• Cromo Lesões na pele, rins, fígado e sistema circulatório;
• Alumínio Hiperatividade e distúrbios de aprendizado em crianças.
Sabendo de todos os riscos à saúde humana, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde, através da Resolução nº 42 de 2013, aprovaram o uso do “Regulamento Técnico MERCOSUL sobre Limites Máximos de Contaminantes Inorgânicos em Alimentos”. Esta resolução se aplica a diversas categoria de alimentos consumíveis, desde bebidas a alimentos in natura, e cita o seguinte: “Os níveis de contaminantes inorgânicos nos alimentos deverão ser os mais baixos possíveis, devendo prevenir-se a contaminação do alimento na fonte, aplicar a tecnologia mais apropriada na produção, manipulação, armazenamento, processamento e envase, de forma a evitar que um alimento contaminado seja comercializado ou consumido”.
Mais recentemente, a Anvisa publicou a Resolução n°487 de 31 de abril de 2021, que indica o estabelecimento dos limites máximos tolerados de contaminantes em toda a cadeia produtiva de alimentos, e os métodos de análise para avaliação de conformidade. Os limites máximos tolerados foram publicados na Instrução Normativa n°88, de 26 de março de 2021, que apresenta limites máximos para os metais: arsênio, cádmio, chumbo, cobre, cromo, mercúrio e estanho.
Podemos concluir que, por mais difícil que seja evitar o consumo de metais tóxicos, já que estão presentes no cotidiano alimentar, há uma regulamentação que deve ser seguida. Desta forma, o alimento irá seguro e saudável para a mesa do consumidor.
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Até a próxima semana!