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Existem alimentos sendo contaminados por microrganismos ao redor do mundo todo. Presentes na água e em alimentos, sem provocar alterações no cheiro, sabor ou aspecto, estes microrganismos podem ser:

 

Vírus;

Bactérias;

Protozoários;

Vermes;

Fungos, e;

Toxinas microbianas.

 

Segundo a Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO, sigla em inglês para Organização  das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), alimentos contaminados com microrganismos adoecem 600 milhões de pessoas e matam 420 mil por ano no mundo, fazendo com que a segurança alimentar seja o objetivo primordial nas etapas da cadeia alimentar, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

 

Leia também: 

Inovação e sustentabilidade no agronegócio.

Entenda como o PARA realiza a análise de resíduos.

 

A contaminação de alimentos pode ocorrer, principalmente, pelo manejo inadequado dos alimentos, tanto na forma de armazenamento, manipulação, ou no próprio ambiente de produção. Tendo em vista este cenário, o desenvolvimento de microrganismos pode ser evitado com o monitoramento dos ambientes, processos, utensílios e manuseadores. 

 

Além do controle de matérias-primas, e a implementação do sistema APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle) para controle de perigos na produção, existe um conjunto de medidas que deve ser aplicado em toda a cadeia produtiva: as Boas Práticas de Fabricação. 

 

Continue a leitura para conhecer mais sobre esta importante prática para a indústria de alimentos. 

 

Leia no blog: Regulamentações vigentes para análise de resíduos em alimentos.

 

O que são as Boas Práticas de Fabricação?

As Boas Práticas de Fabricação, ou BPFs, existem para assegurar as condições higiênico-sanitárias essenciais na fabricação, armazenamento e transporte de alimentos. É uma forma de garantir a qualidade, conformidade e segurança dos alimentos, e de acordo com a legislação brasileira, a aplicação das BPFs é obrigatória em todas as empresas da indústria de alimentos e serviços alimentícios. Em caso de não conformidade ou ausência da aplicação das BPFs, a empresa pode receber multas e até mesmo o cancelamento do alvará de licenciamento. 

 

Leia mais sobre BPFs em: Descomplicando as Boas Práticas de Fabricação-BPF.

 

Aplicação das Boas Práticas de Fabricação

As orientações das BPFs foram elaboradas baseando-se no Código Internacional de Práticas Recomendadas pelo Codex Alimentarius, e no regulamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), e é reconhecida pela Organização Mundial do Comércio (OMC). 

 

Essas orientações devem ser aplicadas desde a recepção da matéria-prima, passando pelo processamento até a expedição dos produtos, e são divididas pelas sessões:

 

Instalações industriais;

Pessoal;

Operações; 

Controle de pragas; 

Controle da matéria-prima; 

Controle de qualidade;

Registros, e;

Documentação e rastreabilidade. 

 

Dentro das orientações das Boas Práticas de Fabricação, estão as análises microbiológicas dos alimentos, que devem estar dentro dos padrões estabelecidos pelos órgãos governamentais, e são realizadas com a finalidade de diagnosticar a qualidade higiênico-sanitária e garantir a proteção da saúde humana contra os microrganismos presentes nos alimentos.

 

Sendo assim, a implementação das BPFs garante qualidade, segurança e confiabilidade para o processo produtivo, e regulariza os alimentos, gerando produtos livres de contaminantes microbiológicos prejudiciais à saúde humana.

 

No blog:

Análise de água para a indústria de alimentos.

Inovação e sustentabilidade no agronegócio.

 

Até a próxima semana!  

 

Lorena Caroline
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