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O excesso de resíduos em produtos agrícolas pode gerar sérios problemas para produtores e exportadores, desde prejuízos econômicos até rejeições em mercados internacionais. Garantir que os alimentos estejam livres de contaminantes e dentro dos limites legais é essencial para proteger a marca, ampliar oportunidades de mercado e evitar multas ou recalls.

 

Abaixo, listamos os principais pontos a serem considerados para prevenir excessos de resíduos e perdas na colheita:

1. Controle de resíduos de defensivos agrícolas

 

• Pesticidas e herbicidas: o uso inadequado ou excessivo de defensivos pode deixar resíduos acima dos Limites Máximos Permitidos (LMRs) estabelecidos por regulamentações nacionais e internacionais.

• Fertilizantes e corretivos de solo: resíduos de elementos como nitrogênio, fósforo, potássio e micronutrientes podem impactar na qualidade do produto e gerar rejeições se ultrapassarem limites técnicos ou legais.

• Cronogramas de aplicação: respeitar períodos de carência antes da colheita reduz o risco de resíduos excessivos.

 

2. Monitoramento de contaminantes físicos

 

• Partículas indesejadas: pedras, terra, areia ou fragmentos de equipamentos podem contaminar o produto e gerar reprovação em análise de qualidade.

• Materiais de embalagem ou transporte: resíduos de sacarias, paletes ou plásticos devem ser controlados para evitar contaminação cruzada.

• Boas práticas de colheita e transporte: procedimentos de higiene, limpeza de maquinário e armazenamento adequado reduzem significativamente a presença de contaminantes físicos.

 

3. Planejamento da colheita e armazenamento

 

• Colheita no momento ideal: produtos maduros, mas não passados, reduzem riscos de contaminação e deterioração.

• Umidade: em nível elevado favorece crescimento de fungos e proliferação de microrganismos que geram resíduos indesejados.

• Armazenamento seguro: silos e depósitos limpos, ventilados e monitorados evitam a contaminação e acúmulo de resíduos.

 

4. Análises laboratoriais essenciais

 

Para garantir que o produto esteja dentro dos padrões legais e seguros, recomenda-se:

 

• Resíduos químicos: testes de pesticidas, herbicidas e fertilizantes, com base em normas nacionais e internacionais.

• Contaminantes biológicos: monitoramento de micotoxinas (aflatoxina, ocratoxina, DON) e outros agentes microbiológicos.

• Contaminantes físicos: verificação de partículas indesejadas, fragmentos de metais e outros detritos.

• Registro de processos: documentar amostragens e análises para rastreabilidade e auditorias.

 

5. Certificação e documentação obrigatória

 

Para exportação e comercialização segura:

• Certificados fitossanitários: garantem que produtos vegetais estejam livres de pragas e agentes patogênicos.

• Laudos de laboratório acreditado (ISO 17025): essenciais para validação internacional.

• Conformidade regulatória: cumprimento de normas do país importador, incluindo limites de resíduos, micotoxinas, rotulagem e práticas de segurança.

 

6. Boas práticas preventivas

 

• Utilizar laboratórios acreditados e confiáveis.

• Planejar análises desde cedo, antes da colheita.

• Realizar amostragens representativas do lote.

• Seguir rigorosamente cronogramas de aplicação de defensivos e fertilizantes.

• Capacitar equipes de colheita e armazenamento para minimizar contaminações físicas.

 

Prevenir excesso de resíduos é uma estratégia que garante qualidade, segurança e competitividade no mercado. Com planejamento, análises corretas e boas práticas, é possível reduzir perdas e evitar rejeições.

Na AgroSafety, apoiamos sua empresa em todas essas etapas: oferecemos suporte técnico, realizamos análises obrigatórias com credibilidade e entregamos laudos aceitos internacionalmente.

 

 Assim, a colheita não é apenas produtiva, é segura e estratégica.

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